quarta-feira, março 29

Sorte grande e a terminação!

Mais uma vez o Benfica teve do seu lado a estrelinha da sorte nas competições europeias deste ano. Mais uma vez o Benfica teve de se haver com uma arbitragem geralmente tendenciosa e propensa a erros de um só sentido, como já tão bem está acostumado nas competições nacionais, a demonstrar que os maus árbitros não são exclusivo nacional.
De qualquer forma, e apesar de bafejado pela sorte em meia-dúzia de lances que podiam ter dado vantagem ao Barcelona, o Benfica soube fazer um jogo inteligente, um jogo de realpolitik, que adiou a decisão da eliminatória para o Camp Nou. Afinal o Dia da Besta, que o Malvado preconizava com a pontinha de inveja que os clubes de bairro costumam nutrir pelos grandes, acabou por ser um jogo em que o fiel da balança podia ter pendido para qualquer um dos lados. Afinal, apesar da superioridade individual e de mecanismos do Barcelona, o glorioso mostrou que não há jogos nem eliminatórias ganhas à partida, e que com espírito de sacrifício, entrega e organização é possivel que David deite por terra os Golias. Se na primeira parte o Benfica mostrou a intranquilidade normal de quem vai enfrentar uma "besta", na segunda parte o Benfica mostrou que com um pouco de descaramento e atrevimento, é possível derrotar o Barcelona, basta acreditar e arriscar um pouco mais, e depois contar com um pouco de sorte ou de desinspiração dos seus adversários.
O resultado é bom, porque é realista, não sofrendo golos o Benfica coloca o Barcelona com necessárias cautelas para a segunda mão, e se eventualmente o Benfica conseguir assumir a postura competitiva que demonstrou na segunda parte de ontem, então o dia da besta pode transformar-se no dia de festa. Eliminar o Barcelona, a melhor equipa do mundo seria neste momento a melhor compensação para a massa associativa defraudada por um campeonato irregular em que deixamos o pássaro fugir, quando o tinhamos na mão. Eu acredito na superioridade evidente do Barcelona, mas também acredito na mística dos tomba-gigantes. Ontem podíamos ter sofrido seis golos, mas pelas minhas contas, também podiamos ter marcado quatro golitos, o que não é coisa pouca contra uma equipa como o Barcelona.
Do ponto de vista individual, queria destacar a magnífica exibição do Moretto, que o sr. Rui Santos quis crucificar ontem após o jogo, mas que apesar dos dois erros absurdos (nenhum deles resultou em golo), foi o principal garante da inviolabilidade da baliza encarnada (o segundo foi o barrote). Para o Moretto assumir o seu estatuto de grande guarda-redes falta-lhe apenas a serenidade suficiente para não complicar nos lances simples, porque como todos os grandes guarda-redes, ele já mostrou saber simplificar, os lances complexos. Se o senhor Rui Santos não percebe isto, então lamentavelmente, não percebe nada de futebol.
Duas palavrinhas ainda para dois dos mal-amados da Luz: Ricardo Rocha e Beto, autores de magníficas exibições de concentração, entrega e até inteligência (que normalmente lhes falta), a mostrarem que são jogadores que merecem mais respeito dos adeptos, respeito que obviamente não merece um senhor chamado Lauren Robert, que veio rotulado de craque, mas que até agora mostrou ser um autêntico "bluff", previsivel, vedeta e calão, que teve o descaramento de estranhar a substituição ao intervalo, quando qualquer pessoa com dois olhos veria facilmente que era um jogador a menos na equipa, como aliás tem sido (à excepção daquele pontapé fortuito que nos deu a vitória contra o Porto). O sr. Robert não tem qualidade mínima para jogar no Benfica e deve receber o seu guia de marcha o mais depressa possível.
Finalmente, uma palavra para o "astro" Ronaldinho Gaúcho - impressionante a magia que transmite ao jogo sempre que toca na bola, quer seja em passes "mortais" para os avançados, quer seja naquelas suas arrancadas de "cortar a respiração". Magia é a única forma para explicar a forma como ele joga. Ontem, mesmo bem guardado perfumou o futebol do Barcelona de uma forma que nos recorda porque é que o futebol é o mais maravilhoso e poético dos desportos.
Sublime.

terça-feira, março 28

A evolução televisiva dos jogos da bola

Vem isto a propósito de, no outro dia, ao dedilhar pelo telecomando, ter apanhado na RTP Memória uma retransmissão do jogo da Liga dos Campeões (seria 1996?) entre o Bayern Leverkusen e o Benfica. O resultado saldou-se num histórico 4-4, que permitiu à equipa encarnada, ainda com Rui Costa, João Pinto, Isaías e Vítor Paneira, passar à fase seguinte (seriam quartos-de-final?).
Análises ao jogo à parte, o mais interessante e reconfortante foi constatar como as transmissões televisivas dos jogos da bola evoluíram – e muito! Tal como evoluíram as noções sobre o que é um espectáculo essencialmente visual, ainda para mais hoje irrevogavelmente centrado nas suas individualidades.
Voltando a 1996, a primeira sensação de estar a abrir um baú velho arrumado nos recantos da memória foi despoletada pelos placards de publicidade da altura. Aquilo é que era uma autêntica confusão de tipografia medieval e logótipos berrantes, ilegível e comercialmente desastrosa mas fortemente reivindicativa e vociferante, ainda herdeira dos murais da Revolução. Entretanto os nossos olhos refinaram-se e os placards electrónicos já fazem da publicidade aquilo que o futebol também é actualmente: um espectáculo visualmente intenso.
Mas a realização das transmissões televisivas da altura não percebia isso e mimava-nos com pormenores exasperantes. Sempre muito afastada dos jogadores, privilegiando o campo de batalha e não a esgrima dos atletas, confinava-nos a um dos piores lugares na bancada de sofá. A atenção dada aos pormenores técnicos dos jogadores, ao teatro dos bancos, aos episódios nas bancadas, aos lances mais vistosos e decisivos era pura e simplesmente ignorada. Mas o pior, aquilo que fez a minha memória contorcer-se numa azia intensa foram as repetições dos lances. Um dos golos foi repetido quatro(!!) vezes de seguida, numa câmara lenta, lenta, lenta, lenta... e lá por trás, ao longo de, sei lá, talvez dois minutos, a voz do locutor continuava a relatar emotivamente o jogo que nós não estávamos a ver. E nós a papar com a terceira repetição do golo, agora visto pela câmara 2, em câmara lenta, lenta, lenta...

domingo, março 26

In "A Bola"

PAULO BAPTISTA (6)O árbitro de Portalegre não encontrou um jogo propriamente difícil de dirigir. Teve a vantagem de nunca ter querido simplificá-lo, mantendo sempre enorme serenidade na hora de julgar. Correctas a maioria das suas decisões, apesar de parecer, pelas imagens da televisão, que Petit terá cometido falta sobre Delibasic (empurrando-o), dentro da área encarnada. A ser assim, ficou pois a respectiva grande penalidade por assinalar.

Mais um jogo em que o Benfica (não) foi benificiado.

sexta-feira, março 24

Memória curta ... ou conveniente

Como na Casa Pia, ainda bem que o SLBola existe para registar os casos para Memória Futura, basta irem ao arquivo e verem, por exemplo:

- Que o Sporting que coloca pressão no árbitro contra o Penafiel, foi precisamente o Sporting que na primeira volta ganhou ao Penafiel com um mísero e aflito golito, logo após o árbitro ter fingido não ver um penalti grosseiro sobre o Penafiel (mais três pontintos à borlue)

- Que o árbitro é o único ser vivo racional (os sportingustas não são) que não viu a bola do Leiria entrar na baliza do Ricardo, naquele que até ao momento é o erro mais escandaloso deste campeonato, já agora, o golo do Sporting é na sequência de uma falta que só existiu na cabeça do árbitro e dos mujaedhins lagartos. (mais três pontitos à conta)

E já agora na mesma altura do campeonato ao Benfica tocava a seguinte sequência:
«Dois penaltis não assinalados com o Gil Vicente (derrota 2-0), um golo em fora-de-jogo do Naval (empate), um penalti não assinalado com o Estrela da Amadora, e um golo em fora-de-jogo com o Rio Ave (empate 2-2).»

Tenham portanto um bocadinho de pudor quando entram em histeria pré-menstrual

Para lá das arbitragens, o futebol

É pena que as arbitragens sejam sempre o tema mais empolgante, o que também se explica pelo facto do futebol não ser grande coisa.

Clubites à parte gostaria de dizer que me enganei sobre a "resurreição" do Sporting, que eu sempre achei ser um fogo fátuo, e que iria desmoronar ao primeiro abalo sismíco. Afinal estava enganado e a impressionante série de oito vitórias da equipa de Paulo Bento não pode ser atribuída exclusivamente à sorte (se bem que nalguns joguitos, os deuses estiveram com os lagartos). Eu pensie que o Sporting iria desmoronar ao primeiro abalo e que sofreria o desgaste e a erosão natural de ter um plantel curto em soluções e em alternativas credíveis ao habitual onze titular. Isso não aconteceu e o Sporting vai somando pontos sem lesões, e já agora (estranho também) sem amarelados, apesar de ter uma defesa dura e intransigente. Ou seja, o segredo do sucesso de Paulo Bento é: organização, disponibilidade física e tranquilidade que só os resultados dão. Foi notório no prolongamento com o Porto que os jogadores do Sporting corriam mais e tinham maior disponibilidade física do que os seus adversários, e julgo que o Sporting, no colectivo, atingiu o pico de forma física, numa altura em que a maior parte das equipas entram já na curva descendente do seu rendimento físico. É um feito notável, sobretudo se tivermos em conta que o onze tem estado estabilizado, e Paulo Bento não faz rotatividade (também não tem como). Depois, organização. Com uma defesa bem urdida e concentrada (Abel, uma surpresa, Caneira uma confirmação) o Sporting ganhou a consistência que lhe faltava com Peseiro. Paulo Bento sabe que uma equipa se constrói de trás para a frente, mas isso faz-se também com prejuizo das exibições. Ou seja, a receita de Trapatoni, que os sportinguistas tanto desprezavam é agora utilizado na sua outrora "grande equipa", que agora não passa de uma equipa com noção dos seus limites (mais humilde) e pragmática q.b. Sem grandes equipas em Portugal (nenhum dos três grandes o é neste momento, como o Porto de Mourinho o foi), uma equipa "espremida" como esta, pode bem ser campeã nacional, sem brilhantismos, mas com empenho e organização, e volto a lembrar, que foi com empenho e organização que o Benfica foi campeão o ano passao (a história das arbitragens é uma mistificação), e ironicamente, o Sporting deste ano é uma equipa mais parecida do que o Benfica do ano passado (falta-lhe classe) do que os sportinguistas gostariam,. Eh, eh, sempre dá para rir.

Quanto ao Porto, a questão é simples, quem tem Lucho González e Quaresma, não pode deixar de ser campeão do talento, e só não será campeão se o treinador "borrar a pintura". Aliás o FC Porto arrisca-se a ser campeão, apesar do treinador.
De qualquer forma, acho que o jogo do título é em Alvalade, e que vença o melhor sem margem para desculpas.

Quanto ao meu Benfica, o treinador já tratou de atirar a toalha ao tapete, o que não me parece nada sensato, a não ser se for para retirar carga emocional a cada jogo. Mas ao retirar carga emocional, pode também retirar carga motivacional. Matematicamente é possível, mas eu acho que o Benfica já só pensa nos duelos com o Barcelona, o que não me parece boa política.
É bom que se note que vamos jogar contra a melhor equipa do mundo, ainda por cima com uma agravante. Se nos jogos com o Manchester e Liverpool até seria encarada com naturalidade uma eliminação, neste caso o Benfica precisa de ganhar ao Barcelona para salvar a época. Aliás, só isso poderá salvar a cabeça de Koeman, o treinador do Benfica que mais meios dispôs nos últimos anos e que se arrisca a não ganhar nem um jogo de bisca. Mesmo que sejamos posteriormente eliminados, só passando o Barcelona vamos poder salvar a época, o que é um peso terrível, para o tal "dia da besta" que se avizinha.

quinta-feira, março 23

Sinceramente...

Realmente o Porto até jogou melhor que o Sporting e realmente o Benfica jogou melhor que o Rio Ave mas teve que ser o arbitrozinho a dar uma ajuda primordial para tais e respectivas victorias! Isso é que se deve assumir e não vanglorizar com desculpas esfarrapadas e sacudidelas de ombros. A arbitragem em Portugal cheira muito mal (olha! Até rimou!) mas para alguns continua a cheirar a rosas e isso não deixa de estranhar.
Se eu fosse o Sá Pinto, e como protesto pelos jogos anterirores, sempre que me aproximasse dos arbitros taparia o nariz e assim deveriam fazer todos os jogadores desta liga betandwin. Poderia ser que a UEFA ou mesmo a FIFA puzesse isto na linha! Do ex (ou ainda presente presidente do Guimarães) passando pelo Pintinho da Costa, Valentim Loureiro, e Presidentes do Benfica até à data (Vale e Azevedo e companhias) dão uma imagem de caca imaculada ao futebol Português. A meu ver, estas frustrações são tão sentidas por parte dos adeptos que foram prejudicados e mesmo pelos clubes que foram benificiados (ou, pelo menos deveriam). Entre ganhar uma Taça de Portugal por mérito e ganhar uma Taça de Portugal com considerável ajuda ainda existe um vazio grande. Ah, só mais uma coisinha... Eu, sou um adepto do Sporting e sempre admirei e admiro o FCP pelos feitos Europeus e mesmo Nacionais. Pena é que actualmente se tenham de redimir às ajudinhas caseiras para conseguir um trofeusito doméstico... Mas que grande diferença!!

Já tinha saudades...

Já cá faltava. O Sporting andava caladinho que nem um rato há 9 jornadas. 9 jornadas cheias de erros de arbitragens que aqui e ali o beneficiaram..."erros normais" dirá a lagartagem, claro!

Ontem realmente houve um penalty não assinalado, disso não há qualquer duvida. O Pepe cortou a bola com a mão, dentro da grande área.
Quanto à expulsão do Caneira, que eu saiba um jogador que bate noutro, leva, no minimo, amarelo...pelo amor de deus não me venham com teorias da conspiração de que o arbitro escolheu o Caneira, pois quem escolheu ser expulso foi ele mesmo com a sua atitude.

De notar como hoje na SIC Noticias e na RTP N se esteja a discutir as questões da arbitragem e afins...o mesmo não se passou depois daquele escandaloso golo anulado ao Leiria, que dizem os sportinguistas era já um lance roubado ao sporting pois havia não sei quem em fora de jogo, num fora de jogo tão claro como ontem o do Liedson antes do Pepe cortar com a mão...ou seja, milimetricamente inexistente.

Isto tudo para dizer que o Sporting NUNCA é beneficiado, que sempre que haja um "erro desculpável" do arbitro que seja por demais escandaloso aos olhos de não-sportinguistas, haverá sempre um fora-de-jogo ou uma falta não assinalada a favor do Sporting no lance imediatamente anterior.

Eu cá, aliás como todos os portistas que tenho ouvido desde ontem na radio e televisao, assumo, sem complexos, que o Porto ontem foi beneficiado ou o Sporting prejudicado, como queiram... mas sei que o jogo acabou 10 contra 10 e sei também que o Moutinho falhou um penalty, que não foi precedido nem de fora de jogo, nem de falta, nem me pareceu que o arbitro o tenha empurrado no momento da marcação. A verdade é que o Porto sem jogar nada dispôs das melhores ocasiões de golo e que o Sporting marca na sequência de um dávida de Cech, pelo que o Sporting na verdade nada fez para ganhar o jogo, limitou-se ao ferrolho "consistente e mais nao sei o quê" e a esperar pelo erro do adversário.

Todas estas questões à parte, sinceramente, trocava a vitoria na meia-final de ontem, pelos 2 pontos a mais que o Sporting trouxe, por exemplo, de Leiria.
Agora é esperar pelo clássico em Lisboa que caso o Sporting não ganhe ou não perca por mais de 5, será sempre um jogo cheio de casos e de mais uma roubalheira histórica desses gatunos do Norte.

P.S.: Já agora vide Posts "Para que conste" de 31/10/2005, 5/11/2005 e 21/11/2005.

Bem...crença!

O Porto jogou melhor que o Sporting na segunda parte e no principio da primeira.
O Sporting não tendo jogado nada mal conseguiu controlar a equipe patética do Adriaanse (mas nem vale a pena tar paqui a bater no ceguinho). A única vantangem que o FCP teve foi mesmo a de ter jogado em casa com um árbitro caseirinho.
Bem... crença e santa paciencia.

segunda-feira, março 20

Continuam com medo, de quê????

Ora esta, não há cú para tanto vinagrete. Os meus amigos andaram caladinhos que nem uns ratinhos quando o Benfica foi roubado contra a Naval e quando foi posto fora da Taça de Portugal por um golo escandaloso. E nem sequer me viram aqui fazer o triste papel normalmente reservado aos sportinguistas a dizer que tinhamos sido espoliados, que estavam a levar o Porto e o Sporting ao colo. Essa história de que o Benfica é beneficiado pelas arbitragens é uma mistificação muito útil que desde o ano passado serve para disfarçar os insucessos desportivos de FC Porto e do Sporting. Mas agora que nenhuma das vossas equipas precisa de desculpas, e que lutam ambas pelo títulom, não percebo a embirração. Mesmo que o golo do Rio Ave tenha sido mal anulado (ainda não revi o lance, por isso não tenho a certeza), isso não impede que o Benfica seja dos três grandes a equipa que mais prejudicada foi pelas arbitragens esta época. E não sou eu a dizê-lo, é o jornal Record, normalmente associado a um certo verdete nos olhos. Basta consultarem o campeonato da verdade, o tal da verdade desportiva de que vocês tanto gostam de falar sem saber minimamente do que estão a falar. Segundo a Liga da verdade do orgão não oficial do Sporting, o Benfica tem neste momento menos 5 pontos do que devia ter, tendo sido materialmente penalizado no resultado em quatro jogos e tendo sido beneficiado num outro jogo.
O Sporting e o FC Porto têm a pontuação neutra, ou seja, foram substancialmente beneficiados num jogo e prejudicados noutro. E já agora, a equipa mais beneficiada pelas arbitragens é o menos "mediático" Boavista, que pelas contas do Record leva mais cinco pontos do que devia.
Claro que quando os resultados desta Liga da verdade não nos convêm, podemos sempre desconfiar da metodologia e da seriedade destas contas, mas o que me parece claro é que tamanha diferença entre dever e haver não deve ser apenas inculpada ao "benfiquismo" do Record.
Felizmente não sou um sportinguista lamechas ou um portista com compelxo de inferioridade crónico, e não preciso de apontar as arbitragens como causadoras dos insucessos desportivos do Benfica. Mas acontece que se as contas do Record estivessem hipoteticamente certas, o Benfica estaria neste momento empatado em pontos com o Sporting e a dois pontos do FC Porto. Por isso, quando falam do colo, devem olhar para o vosso primeiro, que vai manchadinho de despudor desportivo.
De qualquer forma, não percebo a vossa súbita preocupação com os nossos pontinhos mal ganhos, será que ainda estão com medo...
A pequenez dos espíritos dos adeptos é equivalente à pequenez dos clubes que defendem.


PS: Mesmo que tenha sido roubado o golo ao Rio Ave (eu não percebo como é que toda a gente conseguiu ter tanta a certeza se viu na televisão o lance pelo mesmo ângulo que eu), escreveu-se direito por linhas tortas, porque o domínio do Benfica foi tão avassalador (em especial na segunda parte), a atitude do Rio Ave tão ultra-defensiva e a quantidade de oportunidades perdidas tão grande, que S. Pedro Mantorras se limitou a fazer a mais elementar justiça ao resultado, a mesma que faltou no jogo com a Naval e com o V. Guimarães, onde além de roubados, tivemos todo o azar do mundo.

PS2: Caro Malvado, o pé em riste é uma lei só aplicável quando em disputa directa de bola, ora em frente ao Mantorras só havia a linha de fundo, por isso quando muito, o Mantorras entrou de pé em riste sobre a linha de fundo. Essa observação é patética, mesmo que comungada por alguns árbitros do Tribunal do Jogo, por exemplo. Não percebo como é que se pode falar de jogo perigoso quando não há disputa directa da bola por um adversário, acho que a lógica deve ser a mesma da do pontapé de bicicleta, que não pode ser executado quando há um jogador adversário a menos de um metro, o mesmo se passa aqui. Mas, se calhar posso até estar enganado.

PS3: Caro Xano, devias era andar preocupado com a grave crise directiva e financeira do Sporting, a caminho de um beco sem saída, em vez de andares preocupado com uma equipa que vai a 5 pontos (roubados) do ainda medíocre e vacoso Sporting.

domingo, março 19

O Rio Ave

...foi roubadíssimo e as aves raras la ganharam ao colinho.
Assim não da Paraty nem Paramim nem Paninguem.
Vergonhoso.
Só criei este post para que em futuras discuções seja mais facil recorrer a factos.
19 Março 2006 Rio Ave-0 Benfica-1. O árbitro (Paraty) roubou um golo limpo ao Rio Ave e deu 5 minutos de compensação. O Mantorras marcou ao minuto 90 + 3.
Vergonhoso.

sexta-feira, março 10

EL DIA DE LA BESTIA

quarta-feira, março 8

Ganda Benfica Pá!!

Nunca vi tanto camone calado no Pub!!!
Foi lindo!!

sexta-feira, março 3

AND NOW, SOMETHING COMPLETLY DIFFERENT...