Até já Capitão
O futebol, já o sabemos, é cada vez mais uma negócio, um espectaculo comercial, onde os jogadores são geridos apenas como números, activos e passivos, mais-valias ou prejuízos.
Longe começam a ficar os tempos do "amor à camisola", dos Ruis Costas que choram ao marcar um golo à sua equipa do coração, dos Paulinhos Santos a fazerem piretes de dentro do autocarro à chegada ao estádio adversário...
Um dos exemplos desta raça em vias de extinção de jogador de futebol é, sem duvida alguma, Jorge Costa. O Capitão com "c" grande, que ama o clube, o entende e o não trai nem por todo o dinheiro do mundo.
Apesar de saber que é ingénuo pensar que poderemos voltar a uma era pré-pesetera, defendo que devemos preservar esta raça, exibi-la com orgulho aos que chegam, avisando-os que tendo menos que isso, não merecem estar no nosso clube.
O Capitão sai de forma inglória do Porto, sai porque o treinador não conta com ele...porque um velho anormal vindo de outra realidade acha que o Porto não precisa de Jorge Costa, não se apercebendo no seu autismo que Jorge Costa também é o Porto...
É indiscutivel que Jorge Costa já não está no pico da sua carreira, no entanto jogadores como ele teem de ficar até ao fim no seu clube, pelo que deram e pelo que podem transmitir e ensinar aos que chegam...Duvido que mesmo na sua pior forma, o Capitão tivesse dado a bola a Carlos Martins que resultou em golo; duvido que tivessemos sofrido 3 golos de cabeça em Glasgow; que tivessemos perdido a vantagem de 2 golos com o Artmedia; que tivessemos consentido 2 golos do Benfica; duvido até que tivessemos saido empatados do lamaçal de Bratislava.
O Porto perdeu mais que um jogador, perdeu o seu Capitão e com ele uma grande fatia da sua mistica.
Até já Capitão.
Longe começam a ficar os tempos do "amor à camisola", dos Ruis Costas que choram ao marcar um golo à sua equipa do coração, dos Paulinhos Santos a fazerem piretes de dentro do autocarro à chegada ao estádio adversário...
Um dos exemplos desta raça em vias de extinção de jogador de futebol é, sem duvida alguma, Jorge Costa. O Capitão com "c" grande, que ama o clube, o entende e o não trai nem por todo o dinheiro do mundo.
Apesar de saber que é ingénuo pensar que poderemos voltar a uma era pré-pesetera, defendo que devemos preservar esta raça, exibi-la com orgulho aos que chegam, avisando-os que tendo menos que isso, não merecem estar no nosso clube.
O Capitão sai de forma inglória do Porto, sai porque o treinador não conta com ele...porque um velho anormal vindo de outra realidade acha que o Porto não precisa de Jorge Costa, não se apercebendo no seu autismo que Jorge Costa também é o Porto...
É indiscutivel que Jorge Costa já não está no pico da sua carreira, no entanto jogadores como ele teem de ficar até ao fim no seu clube, pelo que deram e pelo que podem transmitir e ensinar aos que chegam...Duvido que mesmo na sua pior forma, o Capitão tivesse dado a bola a Carlos Martins que resultou em golo; duvido que tivessemos sofrido 3 golos de cabeça em Glasgow; que tivessemos perdido a vantagem de 2 golos com o Artmedia; que tivessemos consentido 2 golos do Benfica; duvido até que tivessemos saido empatados do lamaçal de Bratislava.
O Porto perdeu mais que um jogador, perdeu o seu Capitão e com ele uma grande fatia da sua mistica.
Até já Capitão.
posted by Pedro Salvado at 17:14
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