terça-feira, julho 18

Foi impressão minha ou o Jardel estava bebado na conferência de imprensa?

terça-feira, julho 11

Para que não se enganem nas camisolas


Para fechar a secção Mundial 2006

segunda-feira, julho 10

E nós é que somos os agressivos...

A minha selecção

Já agora gostava que os meus amigos constuíssem a vossa selecção ideal deste mundial, só para fazermos comparações com as da FIFA.
Vou eleger o meu onze e os meus 23.

Guarda-redes - Buffon (Ita)- palavras para quê?
Lateral-direito: Zambrotta (Ita)
Central - Canavarro (Ita)
Central - Thuram (Fra)
Lateral-esquerdo - Lahm (Ale)

Médio - Maniche (Por)
Médio-centro - Pirlro (Ita)
Médio-centro - Zidane (Fra)
Médio-Ofensivo - Riquelme (Arg)

Avançado - Thierry Henry (Fra)
Avançado - Miroslav Klose (Ale)

Suplentes:
Ricardo (Por)
Sagnol (Fra)
Ricardo Carvalho (Por)
Lúcio (Bra)
Joe Cole (Ingl)
Zé Roberto (Bra)
Vieira (Fra)
Frings (Ale)
Figo (Por)
Ballack (Ale)
Cristiano Ronaldo (Por)
Podolski (Ale)


Melhor jogador jovem: Podolski (na minha opinião, foi mais eficaz e mais decisivo do que Cristiano Ronaldo)

Portugal "resultadista" e batalhador


Parece que assim a frio é a melhor forma de digerir a participação da selecção nacional neste mundial de futebol. No calor eufórico e contagioso das vitórias sobre a Holanda e a Inglaterra, seria fácil embarcar nos delírios de gigantismo que assaltam os portugueses de tempos a tempos.



Friamente, acho que Portugal fez uma boa campanha que excedeu as expectativas da maior parte de nós.
Uma boa campanha do ponto de vista dos resultados, sublinhe-se. Porque do ponto de vista exibicional,Portugal limitou-se a aderir aos "cânones" deste Mundial - prioridade á organização defensiva, à posse de bola e ao "controlo do jogo".
Se calhar foi graças a esta filosofia pragmática e resultadista de Scolari que fomos tão longe, mas eu cá ainda sou dos velhos românticos que prefere o Portugal como "Brasil da Europa", a jogar bonito, futebol apoiado,de troca de bola, o Portugal das vitórias morais que tombava sempre injustamente, mas encantava o mundo do futebol, como o fez esta selecção nos Europeus de 1984, 1996 e 2000.


Nisto da selecção nacional de futebol há dois tipos de pessoas - aquelas que são cegamente a favor, fanáticas de uma espécie de simbolismo nacional, patrioteiro foleiro, e os outros que como eu, gostam da selecção nacional de futebol, mas gostam mais de futebol.
Eu amo mais o desporto do que a minha selecção, apesar de torcer, sofrer e me irritar com ela, é por isso que sou bem mais exigente do que aqueles que aclamam como heróis nacionais, um grupo de trabalho, que na minha opiniõa ficou abaixo do seu enorme potencial e não soube explorar o seu talento.

Portugal foi neste Mundial, uma espécie de Itália, com matreirice (tantos mergulhos para a piscina já metiam nojo), organização e sobretudo uma identidade e um espírito de sacrifício, que convenhamos, nunca havíamos tido em nenhuma selecção nacional. Isto aliado a alguma dose de sorte (friamente, as vitórias sobre o México, a Holanda e a Inglaterra só foram possíveis porque em momentos determinantes os deuses e Ricardo nos favoreceram), permtiu-nos disputar as meias-finais com a França em pé de igualdade, sem temores.
E foi no único jogo que merecíamos ter sorte, em que acabamos por não a ter, com aquele penalti bem tirado por Henry e aquela cabeçada falhada por Figo a ditarem o azar do jogo.

Para bem dos resultados e para o mal do futebol apresentado (é verdade que estivemos longe de ser os únicos a mostrar mau futebol), o senhor Scolari foi o grande responsável por esta campanha.
Estou à vontade porque gosto do homem, respeito o treinador e admiro o líder, mas a verdade é que Scolari é uma espécie de Trappatoni brasileiro, para quem as equipas se constroem de trás para a frente, e não havendo frente há nossa senhora do Caravaggio e muita fé!

Portugal mostrou ser feito assim, à sua imagem. Boas movimentações defensivas, ocupação do espaço no meio-campo com linhas mais recuadas (por isso a preferência por um Costinha sem ritmo), uma tremenda concentração e espírito competitivo. Mentalidade de combate, mais do que desportiva, foi o grande legado que Scolari deixou ao futebol português.
Depois de Scolari jogamos de igual para igual com qualquer selecção do mundo, sem sermos assolados pelo estigma Fernando Mamede, ou por um estatuto de inferioridade que em momentos capitais pode acabar connosco.

Desta vez, não tivemos medo da Inglaterra, da França e nem de ninguém e isso é uma conquista de Scolari, uma vitória para a construção de uma nova mentalidade.
Só faltou a outra parte - a do bom futebol - que apareceu a espaços, com um belíssimo carrocel, com a bola a circular de pé, para pé, encostando as linhas adversárias aos seus sectores mais recuados, oscilando o jogo entre os flancos, mas com a bola a circular pelo miolo.

Obviamente que não tivemos capacidade de perfuração, foi aflitiva a impotência atacante de Portugal, a barreira invisível dos últimos trinta metros ergueu-se de uma forma nunca vista, e para mim a culpa dessa impotência é mais de Deco do que de Pauleta.
Eram esses dois jogadores que tinham de fazer o trabalho de pivot junto à área adversária, e Pauleta foi deixado "sózinho em casa", no meio de centrais como Rio Ferdinand-John Terry, ou Thuram/Gallas - esforço inglório para um avançado nitidamente desenquadrado com o tipo de jogo que este mundial e esta selecção nacional exigia, e que um jogador como Nuno Gomes serviria muito melhor, como se viu nos breves 30 minutos com a Alemanha.

Deco demasiado recuado e sem os seus truques de mágico para enfeitiçar os adversários, foi presa fácil para Vieira e Makelele, e para Frings.
Ou seja, a capacidade de perfurar as linhas adversárias ficou entregue exclusivamente a Cristiano Ronaldo e Figo, que optaram quase sempre por encarrilhar o jogo até um beco sem saída pelos flancos, ou a um Maniche generoso e com capacidade para se desmultiplicar em tarefas ofensivas e em ser ele o verdadeiro maestro do meio-campo português com passes longos para os flancos a tentar montar um "carrocel" que nunca funcionou a todo-o-vapor.

Faltou a Portugal uma dinâmica de ataque tão boa como a sua organização defensiva e a sua mentalidade brava e batalhadora para poder discutir o título com a Itália.
O triste é que Portugal era a única selecção presente nas meias-finais capaz de defender e interpretar o verdadeiro futebol arte, e ao renegar a natureza tecnicista do seu próprio futebol, acabou por não o poder fazer. É pena.
Ainda assim parabéns à selecção que nos proporcionou mais um mês de alegre sofrimento.


PS: Concordo com o Malvado, acho que Quaresma e também João Moutinho podiam ter dado opções mais interessantes de banco do que Hugo Viana ou Boamorte, e também acho que as duas tentativas de colocar Cristiano Ronaldo a jogar a "striker" foram um disparate, porque perdemos capacidade de explosão na alas. Foi um modelo que só foi testado em jogos de "mata-mata" no Mundial, o que é pouco convincente para uma selecção que se preparava para isto há dois anos.

PS2: O futuro da selecção passa pela construção de uma frente de ataque, e a realidade é que com a reforma ou a entrada em idade de reforma de jogadores como Pauleta e Nuno Gomes, Portugal fica sem avançados.
O ideal é começar já a trabalhar já num novo modelo que coloque uma dupla de ataque constituída por Cristiano Ronaldo (acho que rotinado é coisa para resultar) e apostar tudo no escuro em Hugo Almeida, porque para os flancos sobram Simão e Quaresma, e para o miolo estamos bem servidos para os próximos anos - Deco, Maniche, Petit (ainda faz mais um mundial, querem apostar), Tiago, Hugo Viana, João Moutinho, Nani, Manuel Fernandes.
O futuro começa hoje com ou sem Scolari.

Zidane e Figo - o fim de uma era



Aquele abraço no final do Portugal-França entre Zidane e Figo foi também um gesto derradeiro para uma era no futebol. Aqueles que foram, na minha modesta opinião, os dois melhores e mais influentes futebolistas da última década, representam também um modelo de atleta que está em extinção, e para o qual não se vêem sucessores aparentes. Três qualidades comuns aos dois: Dedicação extrema e disciplinada ao desporto, notória na cuidadosa preparação física e entrega competitiva a cada jogo, como o demonstrou este Mundial em que ambos os "velhinhos" mostraram mais pernas que muitos miúdos de 20 anos. Cultura táctica e inteligência de jogo - ambos sabem ler perfeitamente um jogo de futebol, as suas dinâmicas, os seus tempos de jogo, as movimentações adversárias e a melhor forma de avançarem sobre as linhas inimigas, são portanto genuínos estrategas, generais no campo de batalha, e por fim a qualidade que os distingue de todos os outros - o individualismo doseado suportado na técnica incomparável- Neste capítulo, Zidane destaca-se de Figo e coloca-se num Olimpo só acessível a homens como Pélé, Maradona e talvez, Ronaldinho Gaúcho (que lhe falta um pouco das anteriores qualidades. Zidane sabe que futebol é um jogo colectivo, mas também sabe que é dotado de uma técnica extraordinária que lhe permite criar desiquilibrios e não ter medo de enfrentar uma barreira de adversários. Ele sabe que a sua técnica deve ser colocada ao serviço da equipa, não por vaidade ou exibicionismo, mas porque sabe, que o individualismo é vantajoso para a sua equipa, quando aplicado no momento e na dose certa (ao contrário de Cristiano Ronaldo, que tem ainda muito de aprender no que respeita ao "timming" do génio). Zidane é genial nessa abordagem ao jogo e ficará para a história como um dos jogadores mais difíceis de roubar a bola, e também aquele com a recepção de bola mais perfeita na história do futebol, a chamada recepção direccionada, em que a recepção é já um acto ofensivo. Eu avalio sempre a qualidade técnica dos jogadores pela eficácia com fazem a recepção de bolas longas ou tensas. Há aqueles que dão um toque de um metro - suficiente para os defesas ganharem posição e fazerem o corte, e há aqueles que têm mel nas botas, Zidane não tinha mel, tinha cola industrial.
Figo, por seu turno é um jogador que mesmo perdendo capacidade de explosão e de pique ao longo dos anos, foi prudente ao ponto de ir apurando outros aspectos técnicos do seu futebol, como a precisão do passe, e a fina mais curta e menos exigente do ponto de vista físico, e se repararmos bem, ainda hoje é um jogador muito difícil de travar qualdo embalado por uma das alas.
Com o fim da carreira de Figo e Zidane, dois dos mais elegantes jogadores de futebol que eu já vi jogar, chega ao fim uma era de ouro para o futebol. Temo que não haja, de momento, sucessores à altura.


PS: É pena que Zidane tenha acabado a sua carreira, que foi sempre um modelo de correcção e de fair-play, com uma cabeçada e uma expulsão na final de um campeonato do mundo, mas perdoem-me os politiccamente correctos - até a cabeçada teve estilo, a forma como ele recua dois passos para Materazzi, e lhe dá uma verdadeira marrada no peito é um gesto digno de arena de gladiadores, já que Materazzi, "il porco" tatuado como um guerreiro, é um sucedâneo de gladiador moderno tão perfeito como Zidane.

PS2:Se Pélé marcou a década de 60, Cruwyff a de 70, Maradona a de 80, Zidane foi o mais fabuloso jogador da década de 90 e príncipio do novo milénio. Resta saber quem lhe sucede - Ronaldinho Gaúcho é uma possibilidade, mas falta-lhe o cerebralismo de Zidane, por isso eu tenho uma aposta, um "puto" chamado Messi.

O Estado da Arte - Itália da forza!



A Itália foi o previsível vencedor de um campeonato do mundo de futebol em que se jogou o tipo e o estilo de jogo em que os italianos são superiores.
O catenaccio, que povoa o meio-campo, aferrolha a defesa e aposta tudo na pressão absoluta a todo-o-terreno, asfixiando por completo as equipas que precisam de cinco metros de espaço para embalar os seus talentos. O cinismo de contra-ataques esporádicos, mas mortíferos, traduzidos nos magros placards e nas raras ocasiões de golo. Uma pobreza franciscana que acabou por dar salvo-conduto às selecções que se preocuparam em apostar tudo na solidez e organização defensiva, esperando por um golpe de sorte ou de inspiração para resolver os jogos.
A Itália joga este futebol há 30 anos, e tem a a servir esse modelo de jogo, intérpretes experientes, claramente rotinados nas marcações duras e de garrote do calcio, e por isso é natural que quando todas as principais selecções do mundo optassem por este modelo de jogo, a Itália estaria a jogar em casa, e em superioridade, ditada por uma mentalidade forjada em décadas de "catenaccio".
Jogadores como Totti, Del Piero, Gillardino, Toni e Iaquinta são para esta Itália meramente instrumentais, eles apenas jogam porque é preciso ter avançados fortes que saibam defender e aproveitar contra-ataques. A quintessência desta selecção italiana é um triângulo defensivo - Canavarro, Gattuso e Pirlro. É este o coração do êxito italiano - Canavarro pela rapidez e autoridade com que arruma a defesa e orquestra as marcações. E Gattuso/Pirlro, Pirlro/Gattuso como uma espécie de Dr. Jekyll and Mr. Hyde - indissociáveis, intransponíveis, impressionantes. Gattuso, o monstro de trabalho, Pirlro o esteta-operário, o maestro que sabe quando acelerar o jogo, quando travar, quando reter a bola ou quando fazer os seus passes milimétricos a rasgar as linhas adversárias. Depois, para blindar a baliza que apenas foi violada duas vezes!!!! durante o torneio, o sr. Buffon, simplesmente o melhor guarda-redes do mundo. Última e justa palavra para dois laterais generosos e disciplinados - Zambrotta e Grosso que completam aquela que é a melhor equipa do mundo do meio-campo para trás, que foi onde se jogou e decidiu este campeonato do mundo.
Por isso mesmo, e porque este campeonato do mundo foi assim,julgo que o jogador que melhor o personifica é Pirlro, e não Zidane, percebo que a FIFA queira dar um louvor final ao génio francês e sobretudo emitir uma mensagem de esperança aos adeptos, um statement, dizendo que o futebol arte não está morto e pode ser colocado ao serviço do colectivismo feroz e estratégico.
Mais do que um statemente a FIFA precisa de reconsiderar seriamente qual o modelo de futebol que pretende para o futuro, e que revolução é preciso operar para que o futebol não se torne uma espécie de soporífera F1, onde as corridas são decididas nas boxes, com estratégias de corrida, mudanças de pneus e nuances tácticas que exigem um conhecimento quase científico do desporto para se poder apreciar os resultados. A FIA (homóloga da FIFA para o desporto automóvel) anda há anos a inventar regras para tentar que as corridas se decidam na pista, no braço e no talento, sem sucesso aparente, a FIFA é melhor começar já a pensar no assunto, a bem do futebol e daqueles que o amam.

Fim de festa

Pronto, voto de silêncio, dedicado à religião. Mês de futebol à grande. Estou como o Malvado, venha agora a insuportável mediocridade e as tricas do futebol português. Já já não que agora entrei num programa de metadona futebolistica - uma cura de desintoxicação. Nos próximos meses, partidinha de futebol só na praia, chego lá com a minha barriguinha e facturo.
Bom futebol agora só na PS2 com o Pro Evolution Soccer 2, o único sítio do mundo onde ainda se pode ver bom futebol, futebol espectáculo.
O catenaccio é lei, o futebol está clinicamente morto.
O mundial do contentamento dos pobres de espírito e dos patriotas de algibeira, foi o mundial do nosso descontentamento, de todos aqueles que acreditam no futebol como arte, génio individual e improviso ao serviço do colectivo.
O futebol moderno é comunista, ferozmente igualitário e maçador. A Grécia é campeã da Europa e a Itália campeã do mundo - está tudo dito. Prefiro os matraquilhos.

Acabou o Mundial...BUAAAAAAAAAA!

64 jogos, 1 mês inteirinho de futebol! Parecia que a festa da bola iria demorar a passar...mas já acabou...
Só de pensar que vão começar as 2000 contratações do Benfica, e os problemas diários no balneário do Porto, as questínculas do Sporting, até fico deprimido.
Pelo menos foi um mês de alegria com bola à fartazana e o mais bonito (e esquisito ao mesmo tempo) que foi torcermos todos para o mesmo lado.

Quanto ao Mundial propriamente dito, lá ganhou a Itália, depois de uma caminhada ajudada pelos deuses do futebol, que apenas me deixou contente pelas caras de melão com que ficaram os idiotas dos franceses que, para quem era muito fair play e nada violento, viram ser expulso o Zidane que acaba acima a sua carreira com um vermelho por agressão.

Outro facto a realçar neste Mundial foi a surrealista parvoíce que atacou os ingleses, que de repente fizeram do Portugal e de Cristiano Ronaldo, os bodes expiatórios para mais um falhanço de mundial. A coisa atingiu já proporções que ultrapassaram há muito o ridiculo. Que o Cristiano defronte um clube inglês na Champions e lhe espete 2 ou 3 golos.

Por último, e sem querer crucificar o Scolari que até acho que fez um bom trabalho, gostava de deixar aqui duas discordâncias com o seleccionador: para jogador de banco o Boa Morte é melhor solução que o Quaresma? Nos últimos jogos em que já faltavam as pernas e em que ja nada saía a Deco ou a Figo ou a Simão, será que o "mustang" não poderia ter sido decisivo, com um daqueles seus pontapés trivela ou tão simplesmente com um dos seus famosos cruzamentos tensos a apontar para a cabeça do Pauleta? Saberão qual a resposta é, com certeza. E, repito, não o digo para achincalhar o Scolari, nem por ser do FCP, pois penso que é um facto que o Quaresma tinha lugar e importância na selecção, nem que fosse para entrar a 10 minutos do fim.
A 2ª questão é a questão Nuno Gomes (porque é que marcaste aquele golo, Nuno?). Acho que a linha que separa a autoridade da casmurrice é muito ténue em Scolari, infelizmente e em prejuízo da selecção ( e acreditem que sei do que estou a falar, que tenho lá no meu clube uma mula casmurra!)...o Pauleta já se retirou (graças a deus!), mas continua a caber a mister Scolari retirar compulsivamente o Helder "zero" Postiga...

La Francia battuta...che bello! Auguri Italia!

Surpresa das surpresas.... A Italia ganhou à França! A defesa italiana até poderia apelidar-se de muro de Berlim. Com o Nesta lesionado e o Maldini (finalmente) já sem pernas para outro mundial, Marcelo Lippi escolheu e organizou: Buffon, Zambrotta, CANNAVARO, MATERAZZI, Grosso, GATTUSO, Pilro, Camoranesi (Del Piero), Totti (Iaquinta), Perrota (De Rossi) e Toni.
Eis os campeões do mundo de 2006!

PS: Parece que se vai hoje conhecer o veredicto da "operação pés limpos"(para quem não sabe - uma referencia à operação mãos limpas nos principios dos anos 90) que determinará , entre outras coisas, a descida de divisão da Vechia Signora. Tudo indica que a Juventus vai descer DUAS divisões. A corrupção é uma coisa deplorável mas, e comparativamente a Portugal, não podemos deixar de notar uma certa aura tanto da parte criminal como da parte judicial. Grandes casos, grandes corruptos, grandes investigações, suicídios, malas com muita guita, etc. Em Portugal podemos constatar: Férias no estranjeiro, relógios de pulso, serviços de prostitutas,etc.

PS1: O Nuno Gomes jogou 10 minutos de mundial e marcou logo um golo contradizendo a opção casmurra: Pauleta!

quinta-feira, julho 6

Perguntinha

Obviamente que ontem fiquei irritadamente triste ou tristemente irritado mas uma coisa não me saíu da cabeça: Será que valeria a pena ir à final com a Italia se não conseguimos sequer marcar um golito aos franceses?
Agora, e mais friamente, também posso constatar que Portugal não chegou a demosntrar a classe dos jogadores que possui. Houve sempre um ou dois que falharam (o Deco ontem e o Pauleta constantemente). A França que por sua vez começou por jogar a um nível mediocre, cresceu e acabou por derrotar a Espanha e o Brasil - este último de forma exemplar. O jogo de ontem que poderia ter sido um show Tuga de bola, foi feio e não acrescentou nada de novo às duas selecções. Não vou criticar o Scolari embora tenha muitas dúvidas sobre as substituições efectuadas. Nunca criticaria o selecionador que provou ser mais Português que muitos possuidores de BI. Olha, por falar nisso, tenho de renovar o meu...
Bastanos tentar estragar ainda mais a festa dos "Tedeschi".

P.S.: Os camones por aqui ficaram muito contentes. Restanos esperar pela proxima partida contra eles e espetar-lhes mais 3.........penalties!!

Jogo Falado 2 - Portugal (Scolari)

Jogo Falado 1 - Brasil (Parreira)

ODEIO A FRANÇA

FORZA ITALIA!!



A França jogou?

quarta-feira, julho 5

118 minutos...Golo!

Já não há palavras para descrever a VACA Italiana...

Grupo da Italia: Rep. Checa (sem Kohler e sem Baros); E.U.A. e Ghana.
Oitavos-de-Final: Austrália (golo de penalti inventado aos 93'...)
Quartos-de-Final: Ucrânia (sendo que não fosse esta seria: Suiça!)
Meia-Final: Alemanha (aos 118' , toma!)

Agora entendo o porquê do Scolari acender velinhas à N.ª Sr.ª do Caravaggio...realmente esta santa italiana é que apresenta serviço!

Aproveitar a tesaozinha e ir ao galo

segunda-feira, julho 3

E em português...(nunca é demais)



Ouçam bem depois do golo do Cristiano...

Luta de Galos 4ª Feira às 20 horas

E agora com molho inglês!

Frango? Não! Bife, s.f.f.



Grande Ricardo! E reparem no sorriso maroto do Cristiano Ronaldo no momento imediatamente anterior à marcação do penalty.