quarta-feira, fevereiro 22

Olha... La ganharam!!!

Então?!! Ninguem escreve sobre a victoria do Benfica?! Não me digam que fui o único a ficar contente!!?
Aqui vai... Parabens a todos os galiáceos pela boa prestação na Champions League até ao momento!! Espero sinceramente que assim continuem.. Mas só na Champions!!
Desculpem-me todos os leões mas isto devem ser as fraquezas de um emigrante... Seja qual for a equipe Tuga que andar pela estranja a genti a-poia!! Quéquessedzer... Semos axim!!

Um abraço especial aos lampiões do sobola.

sábado, fevereiro 18

Reallity check parte 2

Enfim, antes que veham ai os pedreiros ressabiados, escrevo já eu.
O Benfica pode ter hoje hipotecado as suas hipóteses de revalidar o título.
Faltou-nos em Guimarães três coisas que são essenciais para uma equipa que quer lutar pelo título: Em primeiro lugar faltou-nos a pontinha de sorte, ou neste caso tivemos a pontinha de azar que normalmente perseguia o Guimarães.
Em segundo lugar ambição, aquilo que dá força nas canetas, entrega total e que faz exceder as equipas. Em terceiro lugar, faltou-nos esclarecimento. Ou seja a lucidez para entender que este sim era um jogo decisivo, e que mesmo sofrendo dois golos infortuitos (em que o desastrado Ricardo Rocha tem a sua habitual quota parte de culpas), uma equipa como o Benfica só entrega os pontos no fim. Pelos vistos foram já entregues, e o Porto fica com a tarefa enormemnte facilitada, nem precisando de fazer mais do que as suas obrigações mínimas para ser campeão. Lamento, pode ser embirrância, mas continuou a não considerar o Sporting uma equipa com a maturidade nem a classe suficiente para ir na corrida até ao fim. O Benfica do ano passado não tinha classe (e este também não), mas pelo menos tinha a maturidade matreira e cerebral que o velho Tratpattoni lhe emprestou.

Posto isto, importa pedir contas, não com duas pedras na mão, mas com a natural amargura de um adepto que se vê defraudado nas expectativas que lhe foram sendo servidas em doses regulares.
A primeira pergunta vai para o senhor Koeman, que apesar de ser um cavalheiro simpático e um bom treinador (não um grande treinador), não conseguiu durante larga parte do ano perceber o problema central deste Benfica e do modelo táctico que lhe cunhou. O problema foi flagrante nos jogos com o Sporting e com o Guimarães, e reside no imenso "espaço vazio" que fica entre os centros-campistas recuados (Petit e um Manuel Fernandes longe do seu melhor, ou um Beto sempre perto do seu pior), e os avançados. Koeman preferiu estender e povoar a zona dos ponta-de-lança, confiando na capacidade de Nélosn, Geovanni e Simão, rasgarem as alas e municiarem o ataque.
Se virem bem, os reforços de Inverno foram feitos para consolidar este modelo de jogo pobre e pouco imaginativo, dando mais altura e capacidade de jogar bem de cabeça ao ataque (Marcel e Manduca são exemplos disso).

Ora o que falta a este Benfica e falta há muitos anos ao Benfica é um verdadeiro "número 10", alguém que carrilhe o jogo ofensivo, distribua a bola pelas laterais, remate a meia-distância, faça passes incisivos. Enfim um maestro. Como o senhor Koeman acha, e se calhar bem, que Karagounis não é esse intéprete, prefere abdicar de um modelo de jogo que integre essa figura, quanto a mim indispensável ao bom futebol, optando por centro-campistas mais recuados, sem capacidade de transportar a bola. Em quase todos os jogos vê-se que o Benfica tenta fazer um futebol directo, em rápidos contra-ataques, mas isso só funciona quando as equipas contrárias jogam em ataque continuado, e são raras as que o fazem contra o Benfica.
O espaço entre o meio-campo e os avançados fica assim entregue aos centro-campistas contrários, que facilmente votam Nuno Gomes ao isolamento, e encostam os médios benfiquistas às suas linhas mais recuadas. Não há pressão alta, não há circulação de bola, e não há recursos ofensivos. Não havendo isso é difícil haver estofo de campeão e classe para ir além dos resultados que agora têm acontecido.
Resulta disto também, pedir contas ao Sr. Vieira e ao Sr. Veiga, porque alguns dos pseudo-reforços do Benfica serviram ainda mais para acentuar desiquilibrios do que para colmatar a grande e perpétua lacuna do Benfica, que é o caralho do número 10. Se fosse eu a mandar trocava já o Miccoli, o Robert, o Manduca, o Marcel, o Marco Ferreira e o Beto, por um bom número 10. Sei que não são baratos, mas valia a pena o investimento. Até isso acontecer, o mais natural é irmos vivendo de ilusões, e ao sabor da sorte, e dos ciclos motivacionais e de confiança. Na minha qualidade de adepto a motivação é pouca e a confiança quase nula, e espero muito pouco deste Benfica do senhor Koeman, a não ser que honrem a camisola. Hoje perdemos o título, brevemente seremos convidados a sair da Liga dos Campeões, e ganhar a Taça é bom para equipas menores (como o Sporting). Ou seja muita parra e pouca uva, que é disso que se faz a história deste Benfica. Ainda assim, penso que este ano o Benfica produziu a espaços um futebol de melhor qualidade do que o fazia no tempo do senhor Trapattoni, que era para lá de medíocre. Nesse capítulo as coisas melhoraram um bocadinho, mas não o suficiente.

Palavra final para o Vitória de Guimarães, e sobretudo para os seus adeptos, que mostraram a sua fibra nestas horas dificiesi. Uma grande alegria para uma equipa, mesmo que há custa do meu Benfica. E apesar da desilusão, força Benfica, derrotados mas honrados, que melhores dias virão.

quinta-feira, fevereiro 16

REALITY CHECK!



Calma aos lampiõezinhos e aos lagartácios...
Somos nós qu vamos à frente...5 pontos à frente...

quarta-feira, fevereiro 15

Ilusões e desilusões: Uma lógica de rotatividade

Este campeonato tem definitivamente mais marés que marinheiros.
Todas as semanas nascem ilusões nos adeptos, que a nua e crua realidade acaba por desmentir, passadas poucas semanas.
Primeiro foi o Sporting e o Porto a rirem de barrote, com os oito pontos de vantagem sobre o Benfica. Depois foi a recuperação do Benfica, seguida de novo afundamento na tabela classificativa.
Seguiu-se (e já na era Paulo Bento), a descida ao inferno leonino, de onde saíram a pulso após a vitória sobre o Benfica. Agora já se nota uma euforiazinha incontida e pouco prudente na lagartada que, como se sabe, é a espécie mais propensa a entrar em delirus tremens, só justificáveis pelo exagerado consumo de alucinógeneos e minis.
Todos já tivemos a nossa quota parte de ilusões e desilusões, à parte do FC Porto que vive em permanente estado de desilusão, apesar de comandar com conforto o campeonato há já quase 10 jornadas. Koeman chamaria a isto a rotatividade dos estados de espírito.

Por falar em rotatividade, esse terá sido o principal problema do Benfica neste soluçante reinício de época. Koeman é um bom treinador, não é um génio, mas é um homem que transmite serenidade e confiança. Ás vezes erra, mas sabe aceitar e corrigir os erros. Por isso, a rotatividade que decidiu introduzir na equipa, graças aos reforços de Inverno, deve-se à aposta em várias frentes – o Benfica é a única equipa portuguesa que está em liça em todas as competições. Parece-me que agora há concorrência para praticamente todos os lugares da equipa, e isso é um dado benéfico para qualquer treinador. Acontece, que acho que a integração dos novos reforços não foi feita da melhor forma, e destruiu-se o equilíbrio da equipa que vinha em maré alta de uma série de resultados positivos (sem sempre haver correspondência exibicional). Julgo que o único erro de Koeman é lançar jogadores no onze, para depois os retirar sem lhes dar continuidade, espaço e oportunidade. Veja-se o caso de Karagounis, a grande estrela grega comprada no Verão, e que mesmo teno em conta as lesões, apenas fez seis jogos como titular. Ora numa posição em que o Benfica é deficitário e face ao tealento indiscutível do grego, seria de esperar que o técnico reiterasse a aposta mais vezes, para fazer “crescer” Karagounis na equipa. Esse é o único defeito de Koeman, não semeia jogadores na equipa, não lhe dá estabilidade e perante a pressão imediata dos resultados acaba por não poder colher os frutos das suas apostas. Entendo que a rotatividade tem aspectos positivos quando a sobrecarga de esforço nas fases finais dos campeonatos desgasta os elementos-chave da equipa, mas a rotatividade não pode sacrificar a identidade e a consistência.
Das mais ou menos sonantes, mas todas baratas aquisições do Benfica, nenhuma se impôs claramente na primeira linha (à excepção de Nelson), e muitas têm ainda tudo para mostrar: Miccoli até agora, dois jogos bons e um golo, Beto, muita parra e esforço, uva nenhuma. Manduca esforçado mas pouco eficaz e influente, e Marcel e Robert ainda nem se viram.

Acredito, por exemplo, que a boa vaga de resultados (exibições é que também não) se deve à estabilidade no onze e à boa forma de jogadores influentes como Custódio, Liedson e Moutinho. Mas para colocar um travão nas euforias lagartas, gostaria apenas de lhes sugerir que espreitassem para o banco, e vissem a extensão do problema assim que algum dos titulares se lesione, perca gás, ou seja amarelado? Essa é a vantagem da rotatividade, pode não trazer frutos imediatos, mas a longo prazo (e ainda faltam muitas jornadas) a vantagem é claramente do Benfica e sobretudo do FC Porto que têm equipas estruturadas e soluções alternativas. Por muito que custe à lagartada, não há milagres, e como disse o Koema há uns tempos, a questão do título é a dois – entre o Benfica e o Porto, e o Sporting assim que perder o pedal, irá caindo rapidamente para o seu lugar natural – lutar com o Braga, com o Boavista e com o Nacional pelo 3º lugar. Pode custar muito a quem embandeira em arco, mas o presidente do Nacional é que tinha razão, e esse é de momento o campeonato do Sporting, e será esse enquanto não fizer o género de investimento desportivo que o Benfica fez há dois anos e que lhe permitiu numa só época recuperar 60 milhões de euros de passivo, e sem sequer ter uma fábrica de talentos para ir vendendo. Não se pode ter a cantera a jogar na equipa, e querer uma equipa ganhadora e madura, isso só com o Ajax de há alguns anos, e vejam lá por onde é que ele anda agora no campeonato holandês.
O grande problema do Sporting é o mesmo do Benfica de há uns anos – vivem de ilusões, e alimentam-se de desilusões.

domingo, fevereiro 5

S L B

Grandes contratações; Grandes vedetas; Clube com 6 milhões de sócios e ........
Só Levam Bailes.