sexta-feira, junho 16

Pe canhão - Jogar para não perder

A primeira ronda foi uma grande seca. Nitidamente ninguém quis arriscar a entrar a perder e o que se viu foi um futebol fechado, heremético e sem criatividade para romper as linhas defensivas adversárias. Na primeira ronda as defesas supeiorizaram-se aos ataques. Com as raras excepções da endiabrada Espanha, da inconformada Alemanha, da cerebral Argentina, da eficaz Rep. Checa ou do explosivo Equador, o que se viu foi futebol medricas, acobardado e pragmático de que selecções como Brasil, Portugal e Inglaterra foram o expoente máximo. A regra da primeira ronda foi - o importante é não perder.
Com o início da segunda jornada o ferrolho tem tendência a abrir-se porque muitas das equipas precisam de ganhar pontos para manter as esperanças, como vai acontecer com o Irão. Esta postura abre espaço a um futebol menos calculista e mais espectacular, tendência que se acentuará naquela que é normalmente a melhor ronda de jogos de qulquer Mundial, a terceira jornada, do tudo ou nada. Imprópria para cardíacos. Quem já pode poupar o coração são os adeptos polacos, costa-riquenhos e paraguaios, as primeiras a carimbar o passaporte de regresso a casa.