terça-feira, junho 13

Cangurus, Checos e os loucos Romanos

Afinal o Australia-Japão acabou por ser um joguito mais ou menos, onde Hiddink demonstrou (se dúvidas ainda houvesse) que é de facto um bom treinador e com aquela estrelinha sempre necessária no jogo da bola. Os Cangurus fizeram a proeza de serem a 1ª equipa neste mundial a dar a volta ao resultado, demonstrando uma grande eficácia e pondo a nú novamente as debilidades dos Tamagochis, que apesar de jogarem um futebol rápido e técnico são ainda muito quadradões e perdulários a nivel do ultimo passe e da concretização.
No 2º jogo do dia, a confirmação daquela que é provavelmente uma das melhores selecções do momento, a mostrar que além de mulheres lindas a Chequia também é cheia de talentos futebolisticos. De realçar pela negativa a lesão do gigante Kohler e pela positiva o grande jogo de Rosicki (o Deco lá do sítio), inteligente, rápido e concretizador. Além do mais, adorei a derrota dos poderosos Estados Unidos (uma derrota que sabe sempre bem, nem que seja no jogo do guelas), pelo que nos fizeram há três anos e pela arrogância do paneleirote do seleccionador.
Finalmente, no último jogo do dia la bella Italia mostrou que não veio a este Mundial para brincar e ganhou sem espinhas (se pusermos de parte uma ou outra situação mais duvidosa de arbitragem, mas que tratando-se da Squadra Azurra já temos de contar...). Com uma solidez defensiva a toda a prova e com um meio campo atinadinho, a Italia fez o que quis do Gana que, apesar de tudo, não desistiu do jogo e tentou a todo o custo mudar o rumo dos acontecimentos, quase sempre com Essien como maestro.
Que venha então a França e o Brasil! (Vou fazer um skip ao Togo-Coreia do Sul, relegando-o para os resumos de fim do dia)