Tristeza em jeito de balanço


Se dúvidas ainda houvessem quanto à importância - para não dizer dependência - do miúdo genial no jogo do F.C. Porto, ela ficou clara no clássico de Sábado. Realmente o Porto foi uma equipa com Anderson e uma outra coisa qualquer após a sua saída. Esta dependência de um jogador não é nada de novo no Porto - basta lembrar Deco - e é algo que qualquer equipa "pequena" da Europa há muito tem que se resignar. É obvio que temos Ibson e Jorginho e que Lucho também pode dar uma perninha naquela posição, mas um criativo genial há um por equipa (à semelhança de Rui Costa no Benfica e João Moutinho no Sporting). Agora, só deus sabe o que vai ser do Porto nos próximos 3 meses...
Mas a tristeza não é apenas pela ausencia daquele que é o motor actual do Porto, é principalmente porque o Porto passou ao lado de uma oportunidade única de se cimentar como um "menos grande" da Europa, de se afirmar como uma equipa saudavel financeiramente e com uma equipa consolidada. A transição pós-mourinho não precisava ter sido tão turbulenta e destrutiva como foi (o culpado foi um Pinto da Costa desesperado para provar que o exito do FCP se devia apenas a ele...).





E pronto, tudo isto que poderá parecer mais que lógico para uma criança portista de 11 anos, não o viu Pinto da Costa, nem ninguém da Direcção do Porto...ao invés foi estoirar a equipa, maltratar Jorge Costa, Costinha e Nuno Valente, vender ao desbarato Pedro Mendes, Diego e Hugo Almeida e comprar, comprar, comprar (Léo Limas, Leandros, do Bonfim e de outro lado, Sonkayas, Marek Chechs, Tariks...etc, etc, etc...)
E o mais triste? A culpa morre solteirona, só, triste e abandonada e nós gritamos Pinto da Costa, olé...
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home