Jornada da vergonha!
Esta jornada manchará todo o campeonato, independentemente do resultado final. Ficou cientificamente provado que as arbitragens portuguesas são uma valente merda, e que conseguem ainda ser mais sofríveis do que os espectáculos de futebol praticados nos relvados portugueses.
Comecemos pelo flagrante golo do Leiria, que agora dizem os sportinguistas foi precedido de claro fora-de-jogo de Maciel. Dando de barato que o fora-de-jogo até possa ter existido, isso não desculpa em nada a decisão do fiscal de linha, que entra para os anais como o erro mais grosseiro deste campeonato, com um único beneficiário. Sem estofo e ombridade para admitir o jeitinho e o empurrãozinho precioso num jogo que se avizinhava dificil, os fanáticos verdes preferem assobiar para o ar, e fingir que nada se passou. Falam de penaltis não marcados, arbitragens habilidosas, cartões não mostrados e outros argumentos habilidosos e falaciosos que demonstram o incómodo interior que sentem por serem agora beneficiários à descarada das mesmas arbitragens que alegadamente lhes tiraram o campeonato o ano passado.
E agora ficam muito espantados que outros façam o mesmo discurso e entoem a mesma lenga-lenga que andaram um ano em meio a repetir até à exaustão, tentando colocar pressão nas arbitragens. Admiram-se que o José Veiga e o Pinto da Costa façam agora o mesmo que eles fizeram um ano inteiro.
Falando de José Veiga, apesar de não me inspirar nenhuma confiança ou simpatia, reconheço que depois do que se passou em Alvalade e na Luz este fim-de-semana, ele não podia ficar calado. O Benfica tem sido sucessivamente prejudicado por más arbitragens este ano, o levantamento é fácil de fazer por lances capitais, sem ser preciso ir analisar as "pseudo-habilidades" que outros tentam descortinar.
Dois penaltis não assinalados com o Gil Vicente (derrota 2-0), um golo em fora-de-jogo do Naval (empate), um penalti não assinalado com o Estrela da Amadora, e agora um golo em fora-de-jogo com o Rio Ave (empate 2-2). Estes casos chegam para ter bastos motivos de queixa das arbitragens, e devem ser denunciados publicamente, como o fez Veiga.
Mas, apesar disto, e ao contrário dos lagartos, julgo que nenhum destes lances teve interferência directa no resultado, e o Benfica quando perdeu ou empatou, fê-lo porque não conseguiu ser superior aos adversários. Isto ficou claro no jogo com o Rio Ave, que apesar de toda a entrega e generosidade dos jogadores, pôs a nu as debilidades do Benfica, que eu já anteriormente enumerara.
O Benfica sem Simão, Manuel Fernandes, ou Nélson em boa forma, é uma equipa banal, que só sabe defender bem, mas não tem classe para organizar e multiplicar jogo ofensivo. A vontade não chega para meter golos. A derrapagem que eu temia com o Rio Ave, aconteceu também porque Koeman cometeu dois erros: Primeiro, subestimou o adversário e apostou na rotatividade já a pensar no jogo com o Lille, deixando Manuel Fernandes no banco (quando já não tinha Simão), e depois, porque teima em colocar um Karagounis em sub-rendimento, quando ai sim tem uma alternativa credível e mais esclarecida, que é o russo Karyaka. Mas pronto, ele é que é o treinador e ele é que sabe, mas espero que ele também saiba que para os benfiquistas a prioridade máxima é o campeonato, enquanto na Champions League não temos expectativas que vão além da passagem da primeira fase. Se for preciso mandar a Champion`s foder-se, manda-se!
Quanto ao Porto, parece um vaivém - vai crise, vem crise - tudo ao sabor dos resultados e dos ventos e marés. Leva 3 pontos de vantagem sobre o Benfica, mas vê-se que é uma equipa com tanto talento, como desnorte, e que leva a rotatividade a um extremo de lunáticos. O Porto precisa de assentar a equipa base e rotinar o seu jogo, e não me parece que o sr. Adriaanse seja a pessoa indicada para o fazer.
Finalmente o Sporting - se apresentasse este futebo com o sr. Peseiro era vaiado até à vergonha, mas agora os adeptos estão dispostos a dar um tempo ao Sr. Bento, pelo menos até virem reforços de Dezembro. Depois é que são elas.
Para fechar, as arbitragens. Defendo hoje, como sempre defendi, que na generalidade os árbitros não são desonestos, são é tecnicamente maus e sem personalidade, e continuo a achar que os três grandes que tanto se queixam são no cômputo geral os mais beneficiados, e por isso, mesmo quando o Benfica e o Porto dizem agora que as arbitragens andam a dar colo, deviam olhar para o seu umbigo - penalti de César Peixoto não assinalado, em compensação golo limpo de Hugo Almeida, mal anulado. Já o Benfica, neste caso tem mais razões de queixa (dois foras-de-jogo assinalados a Leo e a Nuno Gomes, quando seguiam isolados que roçam o incrível), mas em compensação, o lance que dá origem ao livre de Petit começou com uma falta que não existiu sobre Nuno Gomes. Já no lance de Karagounis, a falta é correctamente assinalada, apesar do grego se ter aproveitado do contacto físico para embalar. Por isso as declarações de Sousa só podem roçar o ridículo, como roçaram o ridiculo as de Paulo Bento após o jogo com o Leiria.
Nota final para o Braga, que desceu à terra na derrota com o Marítimo, e que me cheira, vai descer ainda mais à terra quando receber o Benfica.
Comecemos pelo flagrante golo do Leiria, que agora dizem os sportinguistas foi precedido de claro fora-de-jogo de Maciel. Dando de barato que o fora-de-jogo até possa ter existido, isso não desculpa em nada a decisão do fiscal de linha, que entra para os anais como o erro mais grosseiro deste campeonato, com um único beneficiário. Sem estofo e ombridade para admitir o jeitinho e o empurrãozinho precioso num jogo que se avizinhava dificil, os fanáticos verdes preferem assobiar para o ar, e fingir que nada se passou. Falam de penaltis não marcados, arbitragens habilidosas, cartões não mostrados e outros argumentos habilidosos e falaciosos que demonstram o incómodo interior que sentem por serem agora beneficiários à descarada das mesmas arbitragens que alegadamente lhes tiraram o campeonato o ano passado.
E agora ficam muito espantados que outros façam o mesmo discurso e entoem a mesma lenga-lenga que andaram um ano em meio a repetir até à exaustão, tentando colocar pressão nas arbitragens. Admiram-se que o José Veiga e o Pinto da Costa façam agora o mesmo que eles fizeram um ano inteiro.
Falando de José Veiga, apesar de não me inspirar nenhuma confiança ou simpatia, reconheço que depois do que se passou em Alvalade e na Luz este fim-de-semana, ele não podia ficar calado. O Benfica tem sido sucessivamente prejudicado por más arbitragens este ano, o levantamento é fácil de fazer por lances capitais, sem ser preciso ir analisar as "pseudo-habilidades" que outros tentam descortinar.
Dois penaltis não assinalados com o Gil Vicente (derrota 2-0), um golo em fora-de-jogo do Naval (empate), um penalti não assinalado com o Estrela da Amadora, e agora um golo em fora-de-jogo com o Rio Ave (empate 2-2). Estes casos chegam para ter bastos motivos de queixa das arbitragens, e devem ser denunciados publicamente, como o fez Veiga.
Mas, apesar disto, e ao contrário dos lagartos, julgo que nenhum destes lances teve interferência directa no resultado, e o Benfica quando perdeu ou empatou, fê-lo porque não conseguiu ser superior aos adversários. Isto ficou claro no jogo com o Rio Ave, que apesar de toda a entrega e generosidade dos jogadores, pôs a nu as debilidades do Benfica, que eu já anteriormente enumerara.
O Benfica sem Simão, Manuel Fernandes, ou Nélson em boa forma, é uma equipa banal, que só sabe defender bem, mas não tem classe para organizar e multiplicar jogo ofensivo. A vontade não chega para meter golos. A derrapagem que eu temia com o Rio Ave, aconteceu também porque Koeman cometeu dois erros: Primeiro, subestimou o adversário e apostou na rotatividade já a pensar no jogo com o Lille, deixando Manuel Fernandes no banco (quando já não tinha Simão), e depois, porque teima em colocar um Karagounis em sub-rendimento, quando ai sim tem uma alternativa credível e mais esclarecida, que é o russo Karyaka. Mas pronto, ele é que é o treinador e ele é que sabe, mas espero que ele também saiba que para os benfiquistas a prioridade máxima é o campeonato, enquanto na Champions League não temos expectativas que vão além da passagem da primeira fase. Se for preciso mandar a Champion`s foder-se, manda-se!
Quanto ao Porto, parece um vaivém - vai crise, vem crise - tudo ao sabor dos resultados e dos ventos e marés. Leva 3 pontos de vantagem sobre o Benfica, mas vê-se que é uma equipa com tanto talento, como desnorte, e que leva a rotatividade a um extremo de lunáticos. O Porto precisa de assentar a equipa base e rotinar o seu jogo, e não me parece que o sr. Adriaanse seja a pessoa indicada para o fazer.
Finalmente o Sporting - se apresentasse este futebo com o sr. Peseiro era vaiado até à vergonha, mas agora os adeptos estão dispostos a dar um tempo ao Sr. Bento, pelo menos até virem reforços de Dezembro. Depois é que são elas.
Para fechar, as arbitragens. Defendo hoje, como sempre defendi, que na generalidade os árbitros não são desonestos, são é tecnicamente maus e sem personalidade, e continuo a achar que os três grandes que tanto se queixam são no cômputo geral os mais beneficiados, e por isso, mesmo quando o Benfica e o Porto dizem agora que as arbitragens andam a dar colo, deviam olhar para o seu umbigo - penalti de César Peixoto não assinalado, em compensação golo limpo de Hugo Almeida, mal anulado. Já o Benfica, neste caso tem mais razões de queixa (dois foras-de-jogo assinalados a Leo e a Nuno Gomes, quando seguiam isolados que roçam o incrível), mas em compensação, o lance que dá origem ao livre de Petit começou com uma falta que não existiu sobre Nuno Gomes. Já no lance de Karagounis, a falta é correctamente assinalada, apesar do grego se ter aproveitado do contacto físico para embalar. Por isso as declarações de Sousa só podem roçar o ridículo, como roçaram o ridiculo as de Paulo Bento após o jogo com o Leiria.
Nota final para o Braga, que desceu à terra na derrota com o Marítimo, e que me cheira, vai descer ainda mais à terra quando receber o Benfica.
posted by Rui Pelejão at 12:15
1 Comments:
Não vai ser por um fim-de-semana nem 2 de roubalheira ou mediocridade dos respectivos árbitros que o benficazinho se vai ver livre de um ano inteirinho de colo nem o portito de tantos outros anos (bem) falsificados (embora a estes ainda se lhes perdoe por boas exibições na estranja).
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