quarta-feira, fevereiro 9

O bailinho da Madeira ou quão mais baixo pode a nossa "super"liga descer


Este fim de semana assistimos a mais uma daquelas jornadas para esquecer...
Se, por um lado, o Couceiro já mostrou que trouxe algo de novo ao Porto - leita, muita leita - já o Sporting demonstrou que não tem estofo, estrelinha ou seja lá o que for de campeão.
A lagartagem andava ao rubro - "se ganharmos na Madeira somos campeões" -, pois...não ganharam. O Sporting tem a triste sina de falhar nos momentos decisivos, sempre assim foi e pelos vistos sempre assim será. Mostrou na Madeira que realmente quando o Liedson não marca o Sporting não resolve e que quando o Rochemback não atina "a rede balança e o marcador (do adversário) avança". Sinceramente não acreditava (embora o desejasse com todas as minhas forças...) que o Sporting saísse derrotado dos Barreiros, pois parecia-me que estavam a jogar bom futebol, organizado pelo menos. No entanto mostrou que tudo não passava de fogo de vista e que está tão frágil como o Porto e o Benfica.

O Benfica lá massacrou os estudantes...que dizer? nada. Os estudantes já sabem que este ano está reprovado e só um exame em época especial é que os safará do chumbo certo. Ao menos deu para criar uma falsa euforia nos lampiões, que já são campeões outra vez...enfim...

Finalmente, o Porto. Não posso ainda acusar o Couceiro de nada, uma vez que ainda só treinou uma semana. O Porto jogou outra vez o normal deste ano, ou seja, não jogou. Não há um jogo colectivo, organizado, disciplinado tacticamente. Vai-nos valendo ter o melhor plantel de Portugal, jogadores que individualmente vão decidindo os jogos...
Mas justiça seja feita ao Zé. Viu aquilo que o espanhol não conseguiu: os titulares têm de ser maioritariamente portugueses. Para que o Porto se encontre, os titulares têm de saber, sentir, o que é o F.C.P., não podem ser brasileiros que apenas sabem que é o "tchimi" que ganhou a champions do ano passado. Vamos lá ver o que sai dali...

Uma notinha (negativa) para o Braga. Gostei muito que tivessem perdido, principalmente pela arrogância do Jesualdo que se pôs logo com manias por ter ganho ao Porto.